Foto: Reprodução/Redes Sociais 1r1ia
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal vai analisar uma sugestão da sociedade civil, endossada por 29 mil s, para a realização de um novo plebiscito, com o intuito de decidir se o Brasil deve retornar ao regime monárquico parlamentarista. A ideia é que a consulta pública seja realizada junto às eleições de 2026.
Segundo matéria do Estadão, caso a maioria dos brasileiros opte pelo sistema, o país pode voltar a ter um rei pela primeira vez desde 1889, quando dom Pedro II (1825-1891) foi deposto. A proposta é de autoria de um paulista identificado como Ilgner A., e foi encaminhada para a CDH em setembro do ano ado, onde permaneceu engavetada desde então. A comissão é responsável por analisar propostas da sociedade civil que atingem a marca de 20 mil s.
A nova presidente da CDH, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), afirmou ao jornal Estadão que colocará em análise todas as propostas da sociedade civil que chegarem ao colegiado, logo, a ideia do plebiscito sobre monarquia terá o mesmo tratamento.
“Uma iniciativa vinda da sociedade não pode ficar na gaveta. Nem que seja um ‘não’ bonito, tem que ser apreciado. Não é o presidente de uma comissão que decide o que deve ser discutido, é o plenário. Vamos pôr o assunto para debater. Por que não?”, afirmou Damares ao Estadão.
Em outubro do ano ado, a proposta também foi entregue a relatoria do senador Romário Faria (PL-RJ). Um mês depois, em novembro, Romário devolveu o texto, que aguarda a designação de um novo parlamentar para emitir um parecer.
O documento enviado para a comissão presidida por Damares detalha que apenas o sistema de governo presidencialista acabaria, e que os brasileiros elegeriam, assim, um partido e um primeiro-ministro, com o rei representado a “unidade”. O autor da proposta também afirma que a monarquia parlamentarista daria “mais autonomia para governar” e que a República “se mostrou não efetiva”.
O texto que está na CDH, porém, não estabelece quem seria o monarca brasileiro caso a maioria dos eleitores opte pelo sistema de governo.
A Casa Imperial Brasileira, que reúne os descendentes de Pedro II, é rachada e possui dois grupos. No ramo de Vassouras, o pretendente ao extinto trono brasileiro é o advogado dom Bertrand de Órleans e Bragança, trineto do último imperador do País. No ramo de Petrópolis, o líder é o engenheiro Pedro Carlos de Órleans e Bragança, bisneto do monarca.
Caso a proposta de Ilgner seja aprovada pela CDH, ela será encaminhada para o plenário do Senado. Seria necessário ainda a aprovação da maioria da Câmara, além de uma sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante o período de apreciação pelo Congresso, os parlamentares devem estabelecer regras como o detalhamento do sistema de governo monárquico e o funcionamento do plebiscito.
No caso de realização do plebiscito, esta não será a primeira vez que os brasileiros serão chamados para uma consulta popular qual será o sistema de governo do País. Em 21 de abril de 1993, os eleitores optaram pelo regime republicano e presidencialista, impondo uma derrota aos monarquistas.
Fonte: Bahia.ba
Foto: Divulgação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou como “infantil” o plano encontrado pela PF (Polícia Federal) que propunha matar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, o presidente Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
As investigações da PF apontaram o general Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência de Bolsonaro, como o responsável pela elaboração do plano, que propunha, além do envenenamento, o uso de metralhadoras e explosivos.
“Eu sofri uma tentativa de homicídio. Não esses três que estão o tempo todo se arvorando aí… ‘Ah tem um plano aí, Punhal Verde e Amarelo’. O cara com quem acharam esse plano não foi ouvido. Ele tem que dizer que que é aquele negócio lá”, disse Bolsonaro a jornalistas no aeroporto de Brasília, ao voltar do Rio de Janeiro.
“Pelo que eu vi lá [é um] plano infantil, pô. Sequestrar, envenenar.. Tem policial vendo a gente aqui. Vou sequestrar alguém e envenenar, toma um copinho de chumbinho. Tá de sacanagem, pô. Coisa infantil”, completou.
Bolsonaro faz referência ao atentado a facada, em 2018, por Adélio Bispo. A PF concluiu essa investigação ainda durante seu governo e apontou que Adélio atuou sozinho, mas o ex-presidente e aliados ainda lançam dúvidas sobre isso.
Sobre o Punhal Verde e Amarelo, de acordo com investigadores, o plano chegou a ser impresso duas vezes no Palácio do Planalto ainda na gestão em 2022.
Em três páginas de word, o “Punhal Verde Amarelo”, documento, segundo PF, criado digitalmente pelo general da reserva Mario Fernandes, considerava que as condições eram “viáveis”, mas com “significativas restrições para uma execução imediata”.
Fernandes foi preso pela PF. Em seu depoimento, optou pelo silêncio. Segundo as investigações, o seu plano detalhava etapas de ação, necessidade de armamento de guerra e com alto poderio bélico e a forma como os três seriam mortos.
Fonte: Política Livre
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) voltou a ser alvo de ataques cibernéticos nas últimas 48 horas, com o portal da instituição apresentando instabilidade e dificuldade de o pelos usuários.
Em nota, o STJ informou ter identificado e neutralizado os ataques antes que pudessem causar qualquer prejuízo ao funcionamento dos sistemas.
“O Superior Tribunal de Justiça (STJ) identificou tentativas de ataque cibernético nesta terça-feira (4), porém essas tentativas foram todas bloqueadas pelas ferramentas informáticas de prevenção a invasões. Os sistemas do tribunal também não foram derrubados”, diz a nota.
Ao menos desde a manhã da terça-feira (4) de carnaval, quem tenta ar o portal do STJ é encaminhado para uma página de validação prévia, antes de que possa ar o site.
De acordo com o setor de tecnologia do tribunal, a medida tem como objetivo evitar que o portal seja derrubado por um ataque do tipo “Negação de Serviço” (Denial of Service ou DoS, na sigla em inglês). Esse tipo de ofensiva hacker envia um número exagerado de solicitações de o aos servidores de algum site, por exemplo, fazendo com que a página saia do ar.
“Para lidar com a situação, como é de praxe, foram ativados mecanismos como a validação de o do usuário humano, o que pode causar lentidão, porém sem comprometer o funcionamento do portal e de seus serviços”, disse o STJ.
A Agência Brasil conseguiu ar o portal do STJ nesta quarta-feira (5), mas foi preciso realizar a verificação de segurança diversas vezes durante a navegação.
Ao tentar ar o sistema público de busca por processos, na maior parte das tentativas houve erro e a página não foi encontrada. Outros sistemas, contudo, como o peticionamento eletrônico e a busca jurisprudencial, funcionaram normalmente.
Não é a primeira vez que o STJ é alvo de hackers. Em setembro do ano ado, os sistemas do tribunal chegaram a ser paralisados por alguns minutos. Em 2020, uma ofensiva cibernética interrompeu julgamentos e prejudicou o funcionamento dos sistemas judiciais por cerca de cinco dias.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Reprodução
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem até esta quinta-feira (6) para apresentar resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-mandatário é acusado de envolvimento em uma suposta trama para um golpe de Estado após as eleições de 2022.
Os advogados de Bolsonaro solicitaram a ampliação do prazo para resposta, mas o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, manteve o período em 15 dias.
A defesa pleiteava um prazo de 83 dias, argumentando que esse foi o tempo utilizado pela PGR para formular a denúncia. Além disso, alegava não ter o a todos os documentos do processo.
Moraes, no entanto, rejeitou o pedido, afirmando que há “integral o aos autos e ao sistema” e a todos os elementos de prova disponíveis. Com isso, a equipe do ex-presidente precisa protocolar sua manifestação até o fim desta quinta-feira.
Acusações
Para a procuradoria, Bolsonaro cometeu os seguintes crimes:
• Organização criminosa armada;
• Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
• Golpe de Estado;
• Dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável;
• Deterioração de patrimônio tombado.
Prazos distintos
Nem todos os 34 denunciados têm o mesmo prazo de resposta. É o caso do ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, que pode se manifestar até sexta-feira (7).
Essa diferença não se trata de uma extensão de prazo, mas sim do momento em que cada um foi intimado. Bolsonaro recebeu sua intimação em 19 de fevereiro, com prazo de 15 dias se encerrando nesta quinta-feira.
Já Braga Netto foi intimado um dia depois, em 20 de fevereiro, e, por isso, tem até sexta-feira para responder.
Até o momento, quatro denunciados apresentaram suas defesas. São eles:
• Carlos Rocha: engenheiro e dono do Instituto Voto Legal (IVL);
• Cleverson Ney: coronel da reserva e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
• Côrrea Neto: coronel preso pela PF na operação Tempus Veritatis;
• Ronald Ferreira de Araújo Junior: tenente-coronel acusado de participar de discussões sobre minuta golpista.
Pedido de Impedimento
Além do pedido de ampliação do prazo, os advogados de Bolsonaro solicitaram que os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin se declarassem impedidos de julgar o caso.
A defesa alega que Dino poderia não ser imparcial, pois, em 2021, quando era governador do Maranhão, entrou com uma queixa-crime contra Bolsonaro.
À época, o então presidente acusou o governador de não utilizar a Polícia Militar para reforçar a segurança durante sua visita ao estado.
Sobre Zanin, a defesa do ex-presidente argumentou que ele atuou como advogado do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
E que em um processo relacionado às eleições de 2022, ele se declarou impedido de julgar por ter defendido o partido na época.
Apesar das alegações da defesa, os dois ministros afirmaram não haver impedimentos e reafirmaram que estão aptos a analisar a denúncia da PGR.
O caso será julgado pela Primeira Turma do STF, composta por Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Fonte: CNN Brasil
Foto: Reprodução
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira (5) que vai compor chapa com o cantor Gusttavo Lima (sem partido) nas próximas eleições à Presidência da República, em 2026.
Caiado diz que iniciará pré-campanha com viagens nos próximos meses. A informação foi publicada pelo jornal “O Globo” e confirmada pelo UOL. O governador afirmou ainda que o lançamento da pré-candidatura dos dois será em Salvador, no dia 4 de abril.
Contudo, não se sabe ainda quem será candidato a presidente e vice. Segundo o governador, os dois estarão na mesma chapa, mas a decisão sobre quem será o candidato a presidente só será tomada em 2026.
“O importante é que vamos estar juntos”, disse ao UOL. “A decisão será em 2026. Até lá vamos trabalhar.”
Caiado foi o primeiro nome da direita a colocar candidatura na mesa. Ele anunciou sua disposição para concorrer em 2026 já no ano ado.
O cantor sertanejo Gusttavo Lima revelou o desejo de ser candidato em janeiro deste ano. Desde então, tem se aproximado do governador de Goiás e do ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que foi candidato a prefeito de São Paulo em 2024.
Gusttavo Lima ainda não tem partido. Além do União Brasil, partido de Caiado, o artista já recebeu convite do PP, mas a sigla não garantiu a vaga para que ele dispute à Presidência.
O cantor enfrenta investigações, foi indiciado no ano ado por lavagem de dinheiro e organização criminosa e chegou a ter a prisão decretada.
Jair Bolsonaro já disse que o PL aceita conversar com o cantor, mas também vetou sua candidatura ao Planalto. “O PL tem candidato para presidente em 2026. O candidato sou eu!”, reiterou o ex-presidente, que está inelegível.
Fonte: Folhapress
Foto: Leandro Paiva
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) está cotado para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República após o Carnaval. Atualmente, a pasta é comandada por Márcio Macêdo (PT), mas enfrenta críticas devido à relação com os movimentos sociais.
A Secretaria-Geral da Presidência é responsável pela interlocução do governo federal com os movimentos sociais, um setor que tem demonstrado insatisfação com a atuação de Macêdo, cobrando mais entregas da pasta.
Boulos, por outro lado, tem forte vínculo com movimentos sociais e uma relação consolidada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o apoiou em sua candidatura à Prefeitura de São Paulo em 2024. No Palácio do Planalto, sua possível nomeação é vista como uma estratégia para fortalecer o diálogo do governo com esses grupos.
Caso a mudança se concretize, o movimento pode impactar também a política paulista, já que Boulos é um dos principais nomes da esquerda no estado e uma peça-chave para as eleições municipais.
Fonte: As informações são do Poder360.
Foto: Reprodução
Aproximadamente um a cada três brasileiros, 31%, vive com obesidade e essa porcentagem tende a crescer nos próximos cinco anos. No país cerca da metade da população adulta, entre 40% e 50%, não pratica atividade física na frequência e intensidade recomendadas.
Os dados são do Atlas Mundial da Obesidade 2025 (World Obesity Atlas 2024), da Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation – WOF), lançado nessa segunda-feira (3).
O relatório mostra que, no Brasil, 68% da população tem excesso de peso e, dessas, 31% tem obesidade e 37% tem sobrepeso. O Atlas traz ainda uma projeção de que o número de homens com obesidade até 2030 pode aumentar em 33,4%. Entre as mulheres, essa porcentagem pode crescer 46,2%.
O sobrepeso e a obesidade podem trazer riscos. Segundo o Atlas, 60,9 mil mortes prematuras no Brasil podem ser atribuídas as doenças crônicas não transmissíveis devido ao sobrepeso e obesidade, como diabetes tipo 2 e Acidente Vascular Cerebral (AVC) – a informação é baseada em dados de 2021.
Diante desse cenário, o endocrinologista Marcio Mancini, diretor do Departamento de Tratamento Farmacológico da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), diz que o Brasil precisa tratar o sobrepeso e a obesidade com uma questão de saúde pública.
“É um problema de saúde pública, não dá mais para responsabilizar um indivíduo. Não dá para falar para aquela pessoa que sai às 5h da manhã de casa e chega em casa às 21h, que a várias horas em transporte público, para comer mais frutas e legumes e ir para academia fazer exercício”, defende. “O problema de saúde pública tem que ser enfrentado com medidas de saúde pública”, enfatiza.
Ele cita exemplos de medidas como aumentar as taxas de bebidas açucaradas como formas de conscientizar a população e colocar avisos nos rótulos dos alimentos de que aquele produto possui altas taxas de açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. Mas reforça que ainda são necessárias outras ações, como reduzir os preços de alimentos saudáveis e campanhas permanentes nas escolas.
“Tem um dia por ano que se fala de alimentação saudável na escola. Isso não adianta absolutamente nada. Ninguém vai mudar a sua alimentação por escutar uma vez do ano alguma coisa sobre a alimentação saudável. Tem muito a ser feito”, diz o médico.
Ele acrescenta que até mesmo medidas de segurança pública e urbanismo podem incentivar e permitir que a população tenha uma melhor qualidade de vida.
“Até mesmo violência urbana, iluminação urbana [têm impacto] porque as pessoas têm medo de andar na rua. As pessoas poderiam usar menos o carro e usar transporte público, se o transporte público fosse de qualidade”, diz. “Ter parques em todas as regiões da cidade, não só em regiões privilegiadas, ter calçadas adequadas para as pessoas caminharem. Vai muito além de só falar para a pessoa, olha, coma direito e vá se movimentar”.
Situação no mundo
De acordo com o Atlas, atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com obesidade. Projeções indicam que esse número pode ultraar 1,5 bilhão até 2030, caso medidas efetivas não sejam implementadas.
O relatório mostra que dois terços dos países estão despreparados para lidar com o aumento dos níveis de obesidade, com apenas 7% tendo sistemas de saúde adequadamente preparados.
A obesidade está ligada a 1,6 milhão de mortes prematuras anuais por doenças não transmissíveis, superando as fatalidades em acidentes de trânsito. A Federação Mundial da Obesidade calcula um possível aumento de 115% na obesidade entre 2010 e 2030, e pede que a questão seja tratada por “toda a sociedade", com políticas como rotulagem de alimentos, tributação e promoção da atividade física.
O relatório mostra que os índices brasileiros são melhores que os dos Estados Unidos, por exemplo, com 75% da população com excesso de peso e, dentro desse grupo, 44% das pessoas com obesidade. Mas, na outra ponta, são piores que países como a China, com 41% da população com excesso de peso e, desses, 9% com obesidade.
“Apesar de a alimentação do brasileiro estar piorando ano a ano, cada vez se come menos arroz e feijão e se come mais esses alimentos processados, o Brasil não come tanto ultraprocessado como os Estados Unidos, por exemplo. É o momento de tentar reverter esse cenário”, defende Mancini.
Mudar o Mundo Pela Saúde
Diante desses dados, a campanha Mudar o Mundo Pela Saúde busca mobilizar governos, organizações de saúde e toda a sociedade para promover mudanças. Esta terça-feira (4) é o Dia Mundial da Obesidade, que buscar conscientizar população e governos sobre a obesidade.
Como parte da campanha no Brasil, a Abeso, em parceria com a Sociedade SBEM, lança o e-book gratuito Mudar o Mundo Pela Nossa Saúde, que tem como objetivo analisar e propor mudanças em políticas públicas, iniciativas privadas e diversos setores para criar sistemas mais eficazes na prevenção e tratamento da obesidade.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Antônio Augusto/Ascom TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início ao processo de descarte de 195 mil urnas eletrônicas fora de uso em todo o país. Os equipamentos pertencem ao modelo UE2009 e foram recolhidos para desmontagem e reciclagem.
As urnas eletrônicas são utilizadas, em média, por dez anos ou cerca de seis eleições. Ao fim desse período, são desativadas e submetidas a um processo de descarte ambientalmente adequado. Segundo o TSE, a medida reforça o compromisso da Justiça Eleitoral com a preservação do meio ambiente.
Durante o procedimento, os equipamentos e seus suprimentos am por desmontagem, com separação de materiais como metal, plástico, borracha e placas eletrônicas. Em seguida, os componentes são descaracterizados, sendo moídos ou quebrados em pequenas partes antes de serem encaminhados para reciclagem.
Segundo o TSE, pelo menos 95% do material gerado, incluindo baterias, plásticos e metais, é reaproveitado, com um índice atual de reciclagem de 98%. Além disso, as empresas responsáveis pelo processo devem comprovar que os materiais foram efetivamente destinados à reciclagem, garantindo a segurança do descarte e a integridade do processo eleitoral.
Fonte: Bahia.ba
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
O percentual de pessoas trabalhando na informalidade no país caiu para 38,3% no trimestre encerrado em janeiro deste ano. Isto significa que 39,5 milhões do total de 103 milhões de trabalhadores no país trabalhavam sem carteira assinada ou sem CNPJ, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de informalidade recuou nas comparações com o trimestre anterior, encerrado em outubro de 2024 (38,9% ou 40,3 milhões), e com o trimestre encerrado em janeiro de 2024 (39%, ou 39,2 milhões).
De acordo com o IBGE, o número de empregados sem carteira no setor privado (13,9 milhões) caiu na comparação trimestral (menos 553 mil pessoas) e cresceu 3,2% na comparação anual (mais 436 mil pessoas).
Ao mesmo tempo, o número de empregados com carteira assinada no setor privado, sem contar os trabalhadores domésticos (39,3 milhões), ficou estável na comparação com o trimestre anterior e cresceu 3,6% (mais 1,4 milhão de pessoas) na comparação anual.
A população ocupada (103 milhões) ficou 0,6% abaixo da observada no trimestre anterior (menos 641 mil pessoas) e 2,4% acima do resultado apurado em janeiro de 2024 (mais 2,4 milhões de pessoas). O nível de ocupação ficou em 58,2%, abaixo do trimestre anterior (58,7%) mas acima do trimestre encerrado em janeiro de 2024 (57,3%).
“A queda dos trabalhadores informais [-2%] foi maior do que a queda da população ocupada [-0,6%]”, afirmou o pesquisador do IBGE William Kratochwill. “A desocupação aumentou basicamente nos empregos sem carteira”.
Desemprego
A taxa de desemprego ficou em 6,5% no trimestre, acima dos 6,2% do trimestre anterior, mas abaixo da observada no trimestre encerrado em janeiro de 2024 (7,4%). A população desocupada (7,2 milhões) cresceu 5,3% em relação ao trimestre anterior mas caiu 13,1% na comparação anual
Kratochwill diz que um dos motivos para a alta da taxa, na comparação trimestral, foi a troca de governos municipais, que gerou perda de postos de trabalho na área de istração pública. Isso porque a troca dos gestores envolve, geralmente, demissões de trabalhadores de gestões anteriores.
“Nesse último ano, tivemos as eleições municipais, então há uma nova istração pública e esse movimento [de aumento da taxa de desemprego] se repete a cada ciclo de quatro anos”, explicou.
Segundo o IBGE, a alta trimestral na taxa de desemprego, de 0,3 ponto percentual (de 6,2% para 6,5%) é a maior para um trimestre encerrado em janeiro desde 2017 (0,7 ponto percentual).
Apesar disso, a taxa de desemprego de 6,5% é a menor para um trimestre encerrado em janeiro desde o início da série histórica, em 2012, igualando-se à taxa de janeiro de 2014.
Atividades
Na comparação trimestral, nenhum grupamento de atividade teve crescimento na população ocupada, mas houve quedas em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,1%, ou menos 170 mil pessoas) e istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,5%, ou menos 469 mil pessoas).
Já na comparação anual, houve crescimento em cinco áreas: indústria geral (2,7%, ou mais 355 mil pessoas), construção (3,3%, ou mais 246 mil pessoas), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,4%, ou mais 654 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e istrativas (2,9%, ou mais 373 mil pessoas) e istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,9%, ou mais 523 mil pessoas). Nenhum grupamento teve perda significativa de postos de trabalho.
Subutilização
A população subutilizada, ou seja, a parcela dos desempregados e daqueles que poderiam trabalhar mais do que trabalham atualmente, ficou em 18,1 milhões, mantendo estabilidade na comparação trimestral e recuando 11% na comparação anual.
Já a população desalentada, que inclui aqueles que gostariam de trabalhar e estavam disponíveis, mas que não buscaram trabalho por vários motivos ficou em 3,2 milhões, um crescimento de 4,8% no trimestre (mais 147 mil pessoas) e uma redução de 10,9% (menos 389 mil pessoas) no ano.
Rendimento
O rendimento médio real habitualmente recebido pelo trabalhador atingiu R$ 3.343, ficando acima do trimestre anterior (1,4%) e do ano anterior (3,7%). “Esse é o maior valor da série”, afirmou Kratochwill. O recorde anterior era de julho de 2020 (R$ 3.335).
A massa de rendimento real habitual (R$ 339,5 bilhões) ficou estável no trimestre e aumentou 6,2% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Reprodução
Nos últimos dias, José Dirceu não se limitou a conversar com o presidente Lula sobre mudanças no governo para melhorar a popularidade e garantir a reeleição em 2026. Além de Lula, o ex-ministro da Casa Civil também dialogou com o chefe de gabinete Marco Aurélio Ribeiro, o ministro da Fazenda Fernando Haddad e o favorito de Lula à presidência do PT, Edinho Silva. A informação é de Malu Gaspar, do jornal “O Globo”.
Dirceu tem defendido mudanças na organização do governo, com foco na articulação política não apenas com o Congresso, mas também com empresários, agronegócio e mercado financeiro. Ele tem feito críticas ao governo, tanto nos bastidores quanto publicamente, e defende uma agenda econômica liderada por Haddad, destacando a necessidade de fortalecer a relação com os setores econômicos.
Em um artigo recente, Dirceu propôs medidas como estímulo à agricultura familiar, formação de estoques reguladores para controlar a inflação dos alimentos e uma nova política industrial. Ele também sugeriu reforçar alianças com a China frente às tarifas impostas pelos EUA.
Fonte: Política Livre
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